O soviético Yuri Gagarin foi o primeiro homem a viajar pelo espaço, em abril de 1961, a bordo da nave Vostok-1. A missão, lançada do Cosmódromo de Baikonur, durou uma hora e 48 minutos e consistiu de uma volta em órbita da Terra a 315 km de altitude.
Ao olhar pela janela da nave, Gagarin, fascinado, fez três declarações:
1."Estou vendo a Terra! Ela é tão bonita!"
2."Eu poderia voar pelo espaço para sempre!"
3."A terra é azul, e eu não vi Deus!" Que coisa incrível! O primeiro homem a ter o privilégio de observar o universo do espaço não conseguiu ver a Deus. Mas ele não foi o único. Antes e depois de Gagarin, muitos têm manifestado o desejo de ver a Deus.
Quando Moisés pediu a Deus que lhe mostrasse a sua glória, conforme a descrição de Êxodo 33, recebeu do Criador a seguinte resposta: “Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”.
Deus ainda acrescentou: “Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá”.
Como então é possível ver a Deus? Jesus traz um pouco de luz ao assunto em duas passa gens:
1.Ao proferir o sermão do monte: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5.8). E devemos considerar que o coração aqui está colocado como o centro da personalidade humana, incluindo a mente, a vontade e as emoções.
2.Ao responder a Filipe, que lhe suplicava que mostrasse o Pai: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9).
Não precisamos sair de onde estamos para ver a Deus. Podemos ver a Deus olhando para Jesus. Podemos ver a Jesus com os olhos da fé. Somos bem-aventurados quando agimos assim. O próprio Jesus, em conversa com Tomé, declarou: “Porque me viste, creste? Bem aventurados os que não viram e creram”.
Claudio Duarte
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