quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Que tal fazer de 2010 um ano diferente


Vou tentar adivinhar: neste período entre o Natal e a primeira ou segunda semana de janeiro você decidiu que, daqui para a frente, tudo vai mudar. Que vai fazer tudo diferente. Tomou umas tantas resoluções e se comprometeu (consigo mesmo) a por todas em prática no novo ano.

Se você é como a maioria das pessoas mais ou menos normais - incluindo este que vos escreve - essas resoluções incluem se alimentar melhor, ser mais organizado, ver menos TV e ler mais, gastar menos com supérfluos, se exercitar três vezes por semana, fazer aquele curso, iniciar aquele novo projeto e/ou outras coisas que você sabe que vão tornar sua vida melhor.

Sua alma está lotada de boas intenções. “Agora é para valer!” Mas você e eu sabemos o que vai acontecer, não é? O ano vai começar meio devagar, dando a impressão de que desta vez vai dar. Então, de uma hora para a outra, a coisa vai pegar fogo - seja por falta de clientes ou pelo excesso de clientes, tanto faz. A correria e o “turbilhão efêmero” do dia-a-dia vão tomar conta da sua empresa, de você, da sua agenda e da sua vida. E quando 2010 terminar você não terá implementado nem a metade daquelas resoluções. Que, diga-se de passagem, eram boas e, se materializadas, teriam o condão de mudar MESMO a sua vida para melhor.

Que tal fazer a coisa de um jeito um pouquinho diferente neste ano? Em lugar de ficar com as resoluções guardadas apenas na sua cabeça, pegue um papel e uma caneta e escreva uma por uma. De preferência definindo uma data limite para cada uma delas ser implementada. Como se estivesse fazendo um Plano de Ação. Aliás, isso que estou propondo que você faça é um Plano de Ação.

Feito isso, você só precisa se disciplinar para, no último dia de cada mês, pegar o tal papel e checar uma por uma as tarefas que ali estão, riscando as já concretizadas e se obrigando a pensar em como (e quando) vai fazer as outras acontecerem. Você vai ver a diferença que isso faz.

Se é uma receita infalível? É claro que não. Até porque, para funcionar, depende da sua disciplina e, mais importante, de você ter um mínimo de vergonha na cara.

Mas asseguro que, se você tiver um mínimo de disciplina e de brios, ler o tal papel uma vez por mês vai conectar você com os compromissos que assumiu com a pessoa mais importante do mundo: você. E se isso não servir para estimular você a agir e fazer o que sabe que é melhor para sua vida, então é pouco provável que qualquer outra coisa funcione.

Vamos lá! Tente! Afinal, o que é que você tem a perder? E quanto pode ganhar, se der certo, mesmo que apenas em parte?

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