segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vou me alimentar da Esperança


Em meio a uma multidão de sentimentos misturados
A dor tenta apagar a esperança
Arrancar do meu peito a vontade de viver
Estrangular os sonhos que Deus colocou em mim
O rosto fica frio
A boca seca
E no silêncio noturno
Ouço de longe os gritos da minha alma
Desesperado de amor
Quase ausente de vida

Mas não vou desistir
Vou me alimentar da Esperança
Mesmo que a garganta da minha existência
Insista não querer engolir
Vou viver e atravessar o deserto
Vou encontrar meu lugar de descanso
Onde a paz e a vida abundante estão em todo lugar

Vou me voltar para Deus, Ele vai me levar...

Mauricio Baniski

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