terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não há silêncio que não termine

No salmo 13, Davi pergunta por quatro vezes: "até quando Senhor?", seu grito desesperado leva-me a perceber que Deus estava em silêncio. Davi queria uma resposta mas parecia que Deus o havia esquecido, virado as costas para ele. Jesus quando esteve na cruz, morrendo pelo nosso pecado também sentiu a dor do silêncio do Eterno. Na cruz ele pergunta: "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?", em outras palavras, porque me deixou falando sozinho, porque não está me ouvindo mais?. Os discípulos havia sido impelidos pelo Senhor a passarem a outra margem do rio, entraram no barco com Jesus e começaram a navegar. Jesus foi deitar. Depois de algumas horas sobreveio uma grande tespestade. Os discipulos tentaram de todas as formas salvar a embarcassão mas o esforço deles parecia impossível. Jesus permanecia deitado. Até que um dos discipulos foi até o Senhor, acordou e perguntou: "o Senhor não se importa que pereçamos?"

O silêncio de Deus não é privilégio meu ou seu. Todos o enfrentamos em algum momento. Eu não sei porque Deus se cala. Qual a razão do seu silêncio em alguns momentos da nossa caminhada. O que sei é que o seu amor não cessa, sua presença é contínua, sem interrupção e a obra que Ele começou Ele vai completar. O que sei é que Ele me ama e cuida de mim. Ele coloca em mim a visão, me capacita, me fortalece, me guia e protege.

Sobre o silêncio do meu Senhor, creio que ele termina. Uma hora Deus fala comigo, Ele sabe o quanto necessito de sua voz. Prefiro dizer como o salmista: "confio na tua graça".

Deus te abençoe.

Pastor Mauricio baniski (São José do Rio Preto)

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