terça-feira, 3 de maio de 2011

Assembléia na Carpintaria


Contam que em uma carpintaria houve certa vez, uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar as diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar porque fazia demasiado barulho e, além do mais, passava o tempo todo golpeando.

O martelo aceitou a culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso que, segundo ele, dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição que se expulsassem o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e começou o trabalho. Utilizou o martelo, o parafuso, a lixa, o metro e o serrote. Finalmente, a madeira rústica se converteu em um fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. O serrote tomou a palavra: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com as nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes”.

Todos entenderam então que, o martelo era forte, o parafuso unia, a lixa era especial para limar e afinar as asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se, então, como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade, e passaram a trabalhar em grupo com alegria.

Autor Desconhecido.

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