quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sabe Mãe...


Sabe mãe...
Tem um aperto no meu peito
É a saudade que rasga a minha alma
Do teu sorriso puro e do teu amor tão doce
Que enchem a minha lembrança
De repente, a minha visão ficou turva
Meus olhos estão molhados
Como os seus, tantas vezes ficaram por mim
Apenas uma foto é o que tenho
E a louca vontade de te abraçar
Vontade de dizer todas as palavras que ficaram no ar
Todas aquelas que minha insensibilidade calou
Aquelas todas que não tive o capricho a tempo de lhe dizer

Sabe mãe...
Se pudesse te dar um presente
Seria aquele sorriso te completava em meus lábios
O reconhecimento do teu jeito tão gostoso de me amar
E, um longo abraço que não teria mais fim
Por tudo aquilo que negou em você por me amar tanto assim
Seria um beijo carinhoso e o olhar apaixonado
De um filho que jamais te queria tão longe assim
Apenas três palavras e tudo eu ia lhe dizer...
Eu te amo!

Sabe mãe...
Eu descobri que...
Nenhuma coberta tem o seu calor
Nenhuma moeda tem o seu valor
Nenhuma companhia substitui o seu grande amor
Nenhuma palavra é tão perfeita quanto o seu nome
E, nenhuma beleza tem a sua cor
O teu perfume eu não encontro em nenhuma flor
É uma pena, acordar tão longe assim
Pois nada e, ninguém, pode substituir
A dona do amor que ainda hoje me perdoa
Você, minha doce e querida mãe.

Mauricio Baniski

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