quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Outro e não Eu


Conviver com o diferente é uma arte. Porém, uma arte que exige paciência constante. Pois o outro sempre será o outro. Nas relações interpessoais que desejam ser bem sucedidas esta verdade deveria ser sempre a primeira a entrar na lista da Ética dos Relacionamentos: o outro é singular, e não plural.

Quem nunca desejou que alguém, em algum momento tivesse os pensamentos iguais aos seus? Para alguns, a vida seria bem mais fácil se todos pensassem iguais a si. Seria está uma verdade universal?

Imaginemos o mundo todo formatado, onde todos pensassem iguais. Com certeza a espécie humana teria se extinguido não é mesmo? A diferença nos enriquece. Sábio será aquela pessoa que aprender esta regra do bem viver.

Nem sempre é fácil conviver com quem pensa diferente. Porém, travará uma batalha sem fim quem desejar fazer com que alguém pense igual a si. O outro sempre será o outro: com as falhas e os acertos que fazem parte do seu processo único de ser humano.

Existem mais pessoas tentando mudar outras pessoas que você possa imaginar. Existem comunidades buscando a formatação para seus membros. Existem esposas travando uma cruzada para que o marido pense igual a ela. Existem pais, lutando para que seus filhos repitam na vida as suas histórias mal sucedidas. Existem filhos querendo obrigar os pais a verem o mundo igual eles veem.

Jesus nunca obrigou seus seguidores a deixarem de lado aquilo que carregavam na sua essência. Ao contrário, Jesus respeitava o ponto de vista de cada pessoa. Seu convite para uma mudança de vida, dava liberdade de a pessoa aceitar ou não. Jesus sempre convidou, nunca obrigou.

Há muitas pessoas obrigando outras pessoas a serem iguais a elas. Nesta cruzada sem fim não haverá vencedores, apenas feridas abertas que o tempo poderá demorar a cicatrizar.

Do meu meu amigo
Pe. Flávio Sobreiro

Visite o Site: www.flaviosobreiro.com

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