terça-feira, 9 de junho de 2009

E se fosse com voce?



(Foto do Ministério de Evangelísmo da Igreja - Poeta e Zé)

Nos últimos dias a principal revista semanal do país estampou em sua matéria de capa notícias a respeito de uma máquina ilegal de espionagem que, composta por servidores do governo, investigou secretamente a vida e as atividades de diversas autoridades políticas. Isso está causando um tremendo desconforto no próprio governo. Mas essa prática não é nova. No Velho Testamento encontramos um personagem que também foi alvo de espionagem.

Daniel, levado cativo à Babilônia para servir no palácio do rei, destacou-se tanto no cumprimento de suas funções que o rei planejou colocá-lo à frente do governo de todo o império. O texto sagrado (Daniel 6) diz que, cheios de inveja, “os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração, mas nada conseguiram. Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; não era desonesto nem negligente”.

Estes homens, então, levaram o rei a emitir um decreto ordenando que “todo aquele que orar a qualquer deus ou a qualquer homem nos próximos trinta dias, exceto a ti, ó rei, seja atirado na cova dos leões”. Diante disso, eles começaram a espionar a vida de Daniel e como Daniel era sério em suas convicções, o texto diz que eles “encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus”.

Como consequência, Daniel foi denunciado e acusado e, em cumprimento ao decreto do rei, foi atirado na cova dos leões. Daniel, entretanto, saiu ileso, porque Deus o considerou inocente e fechou a boca dos leões. Daniel não tinha o que esconder, mas acabou condenado por ser fiel e obediente ao Senhor, o único Deus verdadeiro.

Diferentemente, os políticos brasileiros mostraram grande preocupação com as investigações clandestinas, provavelmente, porque têm alguma coisa que não gostariam de ver divulgado.

E se fosse com você, como você se posicionaria? Há alguma coisa em sua vida profissional ou pessoal que você teria receio de ver divulgado? Você pode ficar tranquilo, certo de que se espionassem sua vida, ao final também concluiriam: Não acharam nele falta alguma, ele é fiel, não é desonesto, nem negligente.

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